Eu e você, o cidadão comum, o cidadão do bem e sem más intenções, não percebemos que “Deus”, no modo figurado da coisa, onde “Deus” seja o Estado e eu, você sejamos os “Fiéis. Na premissa da coisa, um Deus qualquer julgaria uma sociedade, ou um grupo de pessoas, com base naquilo que seja óbvio entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, baseando-se na moral e na conduta destas pessoas até um certo momento da história. Mas a avaliação do grupo em questão, não submete-se apenas ao grupo em si, e sim em cada elemento que o compõe, pois o resultado do conjunto é inteiramente ligado a moral e a conduta de cada um. Quando digo um Deus qualquer, é a base de cada um, naquele Deus que crê, distinguindo nesta crença de forma individual, em melhores palavras, cada um crê no Deus que quer. Mas a base e a essência é a mesma, quando acredita-se em um Deus, eu e você, estamos procurando uma forma de auto-ajuda e como nos libertar dos pecados provenientes das desgraças do mundo, claro que o negócio é um pouco mais complexo.
Deus é o caminho e eu, você, devemos seguí-lo no que for possível, e o que não for pedimos perdão e cabe a ele julgar-nos. Voltando ao trecho acima, onde Deus seja o Estado e eu, você sejamos os Fiéis, não está longe da nossa realidade. Estamos entregando-lhes nossa base moral individual, as responsabilidades, a ética e etc. A função do estado é estabelecer as regras administrativas da sociedade e não cuidar do cidadão como se fosse “mãe”. É errado eu e você, entregar ao estado, nossas responsabilidades básicas para como pessoas honestas e do bem. Parte de um princípio que todo cidadão comum é indigno de confiança devendo ser “vigiados” 24 horas por dia pelos “honestos” fiscais do estado, ora, onde está o maior índice de corrupção e de picaretagem? Não é justamente no estado? Temos que estabelecer nossas regras básicas primeiro e depois sim, dar-lhe ao estado a ADMINISTRAÇÃO pública, e não moral, a moral recebemos em casa, veio de berço.
Um exemplo, a lei de “proibir a venda de bebida alcoólica nas estradas”, está totalmente ligado onde Deus é o estado e nós somos os Fiéis, ora, eu como cidadão, sei que não posso beber antes de pegar uma estrada. Isto é regra básica, mas infelizmente as pessoas preferem entregar “as leis”. Você não ensina uma criança à base de porrada e sim, pelos seus atos, ela vai ser ensinada, pelo que viu você fazer. Agora, o que vemos o estado fazer?
Não adianta, eu e você sermos indivíduos corruptos, desonestos, vagabundos, assassinos, e depois cobrar do estado o que ele virá a ser pela proporção das coisas 100 vezes pior. É isso que o governo atual, Lula, está fazendo, com aliança a Hugo Chávez, Evo Morales e esta turma do tráfico e das FARC. Com essa voz bonzinha, de que tudo está bem e pacífico, que os pobres estão de barriga cheia, os sem teto estão sob um teto, os sem terra estão assentados, na verdade, “os campanheiros” sem terra, estão explodindo bomba e matando fazendeiros, em nome de uma sociedade injusta. Então, por fazerem parte de um grupo militante, “vítimas da sociedade e do capitalismo”, estão automaticamente liberados para derramar sangue. É como as FARC, matam, estupram, seqüestram, e tem gente que ainda acha bonito. Mas cai entre nós, estes “companheiros” estão governando países onde a cultura é baseada em apenas sexo e dinheiro, dando-lhes toda a facilidade do mundo de corromper a todos.