Olá,
é com total tristeza que vemos a forma em que as coisas são conduzidas, tratando-se então da administração pública tendo assim uma forte relação com o dinheiro público diretamente.
As pessoas ficam escandalizadas apenas pelos atos de corrupção ativa (como diz o Olavo de Carvalho, "brasileiro só se preocupa quando o bolso é afetado"), esses roubinhos de políticos trambiqueiros, sem mesmo sequer saber da imensa hierarquia das pessoas envolvidas e as crueldades que os mesmos são capazes de praticar para levarem dentro de cuecas, um montante de dinheiro sujo, nem que seja de sangue. Mas não por culpa de si mesmos, mas pela falta de informação induzida por toda a mídia.
Vejam neste caso (que poderia ser chamado de descaso) de um amigo nosso, namorado da prima da Rosanna, Marcos Cavalcante, um cara do bem, mais gente boa impossível, que infelizmente, teve seu irmão assassinado em Brasília, Marcelo Cavalcante, apenas por estar no local errado e ter se envolvido com pessoas altamente perigosas.
Em resumo, Marcos, que não poderia agir de outra forma, foi procurar (e ainda está procurando) alguma resposta clara sobre os acontecimentos da morte do seu irmão, e onde é que pise, Polícia Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Congresso Nacional faz com que ele saia ainda mais confuso e impotente, achando assim, ajuda longe da grande mídia, mas em pessoas que não possuem vínculos com partidos políticos e que tiram do próprio bolso e tempo, uma forma de mostrar a realidade dos fatos. Enquanto isso no jornal Correio Brasiliense é bem provável encontrarmos alguma matéria sobre o prato que o Sr. Lula almoçou em encontro com Mahmoud Ahmadinejad ou o próximo capítulo da novela das oito.
Marcos, um cidadão do bem, honesto e boa gente, que deveria ter no mínimo um respaldo do serviço público, está recebendo ponta-pés, sendo humilhado e feito de palhaço, fora que está correndo risco toda vez que expõe a sua imagem, afinal, não foi o time de futebol dele que perdeu o campeonato, e sim, ele teve seu irmão morto, consciência gente.
Então é isso, se você precisar de qualquer órgão do estado, primeiro passará por várias humilhações e depois será descartado e ao mesmo tempo, aparecem leis absurdas para algemá-lo cada vez mais e sua família, como por exemplo, aquela que você não pode dar umas palmadas no seu filho, não pode fumar, não pode falar de homossexual, não pode tomar uma cerveja, que afinal, quem sabe o que é melhor para seu filho com certeza será o Lula, Tarso Genro, Dilma, o poder judiciário e o poder Legislativo. São pessoas boas, bem intencionadas e com a moral da Madre Teresa de Cálcuta.
Para aqueles que possuem o tempo curto, aqui vão algumas das respostas que Marcos encontrou ao tentar saber aquilo que lhe é de direito, é de arrepiar os cabelos:
"Marcos questiona primeiramente o fato de ter sido avisado por Magda somente no dia seguinte. “É incomum que uma “cunhada” avise do sumiço do meu irmão na segunda-feira, 16, sendo que afirmou ter recebido torpedos com teor suicida já sábado, 14, pela manhã. E no domingo, 15.” Além disso, Marcos acrescenta que não sabia dos torpedos antes do dia 2 de março, “tenho certeza de que os torpedos não foram digitados e nem enviados pelo Marcelo, bem como outros vários torpedos que aparecem no laudo dos celulares”.
"Insatisfeito e notando certo descaso por parte das autoridades policiais da 10ª DP, no Lago Sul, Marcos tomou a iniciativa de ir ao Ministério Público, no final de março. Lá teve acesso a imagens melhor definidas e diferentes daquelas mostradas na 10ª. “Pude observar que o meu irmão caminhava na Ponte JK no sentido Lago Sul-Plano Piloto, do lado direito da ponte. E observei dois dos três arcos da ponte, podendo afirmar que meu irmão já tinha percorrido mais de dois terços da ponte.”
"A expectativa de Marcos foi quebrada, quando o promotor Maurício Miranda congelou a imagem e alegou que poderiam ser “pesadas” e ainda justificou que “a família nunca aceita o suicídio”, segundo Marcos. As desconfianças de Marcos aumentaram após ter visto as imagens pela segunda vez. Ele acreditou que pudesse de uma vez por todas ter certeza de que Marcelo não pulara da ponte."
"Miranda informou que o promotor Marcelo Leite Borges era quem estava responsável pelo inquérito. Depois de agendar a reunião, na primeira quinzena de abril, Marcos foi recebido por Leite Borges. “Olhando nos olhos do promotor, pedi, prontamente, que ele me mostrasse a sequência das imagens em que meu irmão caminhava pela ponte JK. Ele ficou muito surpreso e afirmou não ter conhecimento daquelas imagens. Aí, já senti que teria muita dificuldade para chegar a uma prova de que meu irmão não se jogou da ponte. Diferentemente do que a linha de investigação quer demonstrar.”
"No dia 2 de julho de 2009, Marcos em sua última visita a Leite Borges, finalmente ouviu do promotor que Maurício Miranda não havia mostrado nenhuma imagem captada pelo sistema de monitoramento da ponte. “Nesse momento me senti impotente na busca pela verdade dos fatos relacionados à morte de meu irmão. E pensei: já devem ter sumido com as imagens do meu irmão na ponte, já que para mim a sequência da imagem não mostraria meu irmão se jogando. Caso as imagens mostrassem meu irmão se atirando da ponte, esse inquérito teria sido encerrado com menos de dois meses de investigação.” Marcos estranha que as investigações se estendam por mais de 1 ano e cinco meses."
"Magda conversou com a reportagem do Quid Novi, mas não quis dar entrevista. A delegada Sandra procurada, não foi encontrada. Procurado, o delegado PC não foi localizado."
http://www.quidnovi.com.br/novo/noticia/detalhe.asp?t=P&c=2955
http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/denuncias/10757-o-caso-de-marcelo-cavalcante.html
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